O analfabetismo, a pobreza e a superstição são realidades que enfermam e condicionam a vida da maioria da população em Moçambique. Apesar dos esforços do governo, organizações não governamentais e confissões religiosas, os dados recolhidos continuam a indicar que “quase 40% da população moçambicana, dos 30 milhões de habitantes é analfabeta”. Entre as mulheres, a taxa de analfabetismo é de 49,4% e 27,2% nos homens (https://observador.pt>2023/07). Portanto, a taxa de analfabetismo é muito alta em Moçambique e é agravado pela alta taxa de pobreza. No geral, estas duas situações tornam a população moçambicana vulnerável a muitos males sociais tais como trabalho infantil, prostituição, superstição, entre outros. De forma particular, esta situação tem afetado muitos cidadãos na província de Inhambane. Nesta província, por causa do analfabetismo, pobreza e superstição, nota-se um grande desrespeito pela vida humana, notável por altos índices de suicídios no seio dos jovens e sofrimento dos idosos que varias vezes são abandonados à sua sorte por motivos supersticiosos. Dados recolhidos indicam que em cada mês há dois ou mais suicídios, dos quais os jovens lideram as estatísticas deste fenómeno anómalo e estranho nas comunidades. Por outro lado, muitas pessoas idosas, sobretudo mulheres, são abandonados por seus familiares alegando serem feiticeiros.
A prática recorrente de suicídios e o sofrimento de pessoas de 3ª idade resultam da incapacidade de gestão e resolução de problemas sociais nas famílias e nas comunidades.
Este projecto tem como objetivos reduzir ou estancar a onda de suicídios na província de Inhambane e aumentar a esperança de vida às pessoas da 3ª idade.
As atividades a serem implementadas incluem:
Resultados esperados durante 12 meses da implementação do projecto:
Para implementar o projecto serão necessários 850.000,00Mt que serão usados da seguinte maneira:
Monitoria e avaliação – 273.000,00Mt